domingo, 26 de abril de 2015

EMBARCANDO PELO MUNDO:FÉRIAS FRUSTADAS - O MELHOR DO PIOR - PARTE 5-FINAL - PACOTES

#36 - SOLIDARIEDADE - Comprei um pacote de uma agência de viagens, meu voo atrasou quatro horas, perdi a conexão e só fui chegar ao meu destino um dia depois. Perdi uma diária de hotel, e de locação de carro. De quem eu cobro a conta: da companhia aérea ou da agência?
Das duas. Isso esta previsto no parágrafo único do artigo 70 do Código de Defesa do Consumidor. "Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo".

#37 - OSCILAÇÃO CAMBIAL - Fiquei interessado em um pacote para o exterior, liguei para agência e reservei. No dia seguinte, depositei o sinal solicitado que era equivalente a US$ 200. Recebi a confirmação do pacote uma semana depois, mas, nesse período o dólar subiu e encareceu a viagem. Não seria um direito meu pagar o pacote com a mesma cotação do dia em que eu depositei o sinal?
Não. O sinal não é garantia de negócio fechado nem congela o câmbio. Uma resolução do Banco Central define que a conversão da moeda estrangeira em reais deve ser feita no dia do efetivo pagamento. É a mesma lógica dos cartões de crédito, o que vale é a cotação do dia em que fecha a fatura, e não a da data da compra.

 #38 - CANCELAMENTOS - Comprei um pacote, mas, na véspera da viagem precisei cancelar por motivo de saúde, só que agora eles não querem me reembolsar nada.
É comum que os contratos estipulem muitas para o caso de cancelamento. Deveria haver bom senso nesse caso, como deixar um crédito para que o passageiro possa usufruir da viagem em outra data ou cobrar uma multa entre 15% e 20% do valor do pacote. Não devolver nada pode ser considerado abusivo e o consumidor pode tentar reparação na Justiça. Muitas operadoras de viagem vendem seguros que contemplam desistência por motivo de força maior.

 #39 - ASSISTÊNCIA X SEGURO - A operadora me ofereceu contratar uma assistência-viagem, juntamente com o pacote, mas descobri que o meu banco vende um seguro-viagem. Qual é a diferença entre os dois tipos?
Assistência-viagem e seguro-viagem são produtos distintos, com regras próprias de utilização, ainda que muitos consumidores não saibam o que estão comprando. 
A assistência-viagem funciona como um plano de saúde: em caso de alguma ocorrência, é preciso ligar para central e buscar médicos e hospitais conveniados.
No caso de seguro-viagem, produto comum em bancos, a escolha do serviço médico fica a critério do cliente, que paga e, depois de apresentar os laudos, é reembolsados. 
Tanto no caso da assistência quanto no do seguro, há limites de cobertura - quanto maior ele for, mais cara será a apólice. Muitas empresas hoje vendem um produto híbrido que pode funcionar como assistência ou seguro, a depender da ocorrência. Em outubro de 2015, entra em vigor uma regra determinando que todos os produtos tenham a modalidade seguro e façam o ressarcimento de despesas.

#40 - ANTECEDÊNCIA NÃO GARANTE DESCONTO - Comprei um pacote de viagem e, 20 dias depois, ele estava sendo vendido com desconto de 20%. 
Quem compra antes não deveria ter o melhor preço?
Não necessariamente. O comércio no Brasil por muito tempo funcionou na lógica de que antecedência é garantia de menor preço, mas isso mudou.
O mercado de pacotes de turismo segue a mesma dinâmica de outras empresas do setor varejista: se um produto não vende, o esperado, a tendência é que os preços caiam para liquidar o estoque. Uma possível explicação para uma baixa de última hora pode estar relacionada com a parte aérea da viagem: se a venda não acontecer conforme o esperado, é aos assentos sejam ocupados. A lógica é parecida com a das liquidações dos shopping centers ao fim de cada estação. A diferença é que, nas lojas, o preço da etiqueta não aumenta, apenas cai nas últimas semana s de inverno ou de verão; já no mercado de turismo, pelo menos na alta temporada, não é possível prever se os preços vão cair. No exterior, é muito comum sites com promoções de última hora (last minute) que liquidam diárias de hotéis e pacotes.

Enfim, como sempre escrevo aqui, ainda é importante você sempre ter o apoio de um agente ou agência de viagem. Ainda que contrate apenas o serviço de consultoria. Pois são detalhes que evitam que sua viagem torne-se "férias frustadas"...


E termina aqui as postagens sobre FÉRIAS FRUSTADAS - O MELHOR DO PIOR.

A conclusão que tiramos ao lermos com atenção cada problema ou dúvida postada por pessoas que tiveram essas situações como casos reais, é que devemos ler com atenção todos os contratos de viagem, condições gerais que constam nos ticketes eletrônicos das passagens aérea, a cobertura das locações de carro, informações completas do cruzeiro a realizar, cobertura dos seguros viagens e os pacotes devem estar explicitamente esclarecido tudo o que esta incluso, as condições de pagamentos e cancelamento, antes de você efetuar o pagamento do sinal. 

Hoje a internet deveria ajudar mais, pois sou do tempo em que existia apenas o telex, tudo era manual, o cliente tinha que vir em nossa agência, e ali colocávamos tudo em um formulário de cotação de viagem. E os problemas eram bem menores. 

O Turismo é um serviço todo terceirizado, e podemos dizer "re-re-terceirizado". Então quanto maior o seu contato físico, ou por telefone com a pessoa que esta vendendo sua viagem, melhor.

Estamos sempre prontos para atende-lo!

Marcia de Moraes Bandeira

Informações:
Bela Carioca Turismo & Locações
(21) 3796-5507 e 3795-5502
Email: agturismo@belacariocatur.com.br
Site: www.belacariocatur.com.br



sexta-feira, 24 de abril de 2015

EMBARCANDO PELO MUNDO:FÉRIAS FRUSTADAS - O MELHOR DO PIOR - PARTE 4 - CARROS

#32 - COBRANÇA EM DOBRO - Sai do Brasil com um pacote quitado que incluía aluguel de carro, mas, quando voltei, a locadora cobrou indevidamente no meu cartão de crédito.
Segundo o artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor, qualquer cobrança indevida dá ao consumidor o direito de receber em dobro o valor que foi debitado, salvo a hipótese de engano justificável.

#33 - NOME SUJO - Fui fazer uma compra e descobri que meu nome estava no Serasa e no SPC. O motivo foi uma multa de trânsito que eu levei ao alugar um carro. A locadora deveria ter me avisado antes de sujar meu nome?
Ô, se deveria! Qualquer estabelecimento comercial tem obrigação de notificar o consumidor da multa e insistir no contato.
O inciso 2º do artigo 43 do Código de Defesa do Consumidor determina que a abertura de cadastros em órgãos de proteção ao crédito deve ser notificada por escrito, como forma de respeitar o direito de garantia de dignidade da pessoa e para que ela possa ter a chance de quitar a dívida. O consumidor pode pleitear danos morais caso se comprove que a empresa fez o comunicado por escrito e se levou mais de cinco dias úteis para retirar o nome do consumidor do Serasa e do SPC após o pagamento da infração.

 #34 - MULTAS TARDIAS - Aluguei um carro na Itália e, após seis meses da minha volta, comecei a receber multas. Por que tanto tempo depois?
As infrações mais comuns de turistas na Itália se dão por dirigir em ruas de trânsito restrito em centros históricos, e que, geralmente, são sinalizados com placas que contêm um círculo vermelho e a inscrição "Zona tráffico limitado". Cada cidade na Itália é responsável por administrar as infrações que ocorrem em seu território, e o processo de contatar a locadora, receber os dados do motorista e enviar a multa pode demorar.

 #35 - CARRO ARROMBADO - Estacionei meu automóvel em um outlet em Orlando, e, quando voltei, ele havia sido arrombado e todas as minhas compras levadas. O que posso fazer?
O furto a brasileiros em férias na Flórida tem aumentado: em 2014, foram 224 ocorrências, em 2014, 398. O site do Consulado-Geral do Brasil em Miami alerta que arrombamentos de veículos são comuns por lá. A recomendação é a mesma para quem esta no Brasil: não deixe documentos, sacolas de compras e eletrônicos no interior do carro. Caso aconteça algum sinistro, faça boletim de ocorrência e, se o passaporte for roubado, procure o consulado do Brasil: telefone (305) 285-6251



Enfim, como sempre escrevo aqui, ainda é importante você sempre ter o apoio de um agente ou agência de viagem. Ainda que contrate apenas o serviço de consultoria. Pois são detalhes que evitam que sua viagem torne-se "férias frustadas"...

E verifique a franquia e cobertura da locação do carro.  Se for fechado com uma agência no Brasil, esta é obrigada a passar por escrito todas as informações da locação do carro.

Outra dica é, nunca deixe de viajar sem um Seguro Viagem, as tarifas são baixas, e a cobertura bem ampla.

Marcia de Moraes Bandeira


Informações:
Bela Carioca Turismo & Locações
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quinta-feira, 23 de abril de 2015

EMBARCANDO PELO MUNDO:FÉRIAS FRUSTADAS - O MELHOR DO PIOR - PARTE 3 - CRUZEIROS

#24 - A CABINE NÃO ERA AQUILO TUDO - Reservei uma cabine com cama de casal, mas a que me deram tinha duas camas de solteiro; o banheiro sempre alagava na hora do banho e privada ficou sem água por três dias.
Peça para trocar de cabine assim que detectar qualquer problema - as armadoras costumam manter algumas desocupadas para situações de remanejamento de última hora. Caso não tenha seu problema resolvido, formalize sua queixa na recepção - os navios são obrigados a fornecer um a folha de reclamação. Guarde uma cópia e reivindique reparação para o retorno: primeiro, com a empresa, e, depois se não for resolvido e achar pertinente, com a Justiça.

#25 - TEMPO RUIM E MUDANÇA DE ITINERÁRIO - O navio não parou em um dos destinos programados no roteiro. Segundo o comandante, foi por questões climáticas. Eu havia contratado um passeio de uma agência na cidade e perdi. Tenho direito nesse caso?
Algumas decisões do comandante do navio são soberanas, dentre elas a de atracar ou não a algum porto predeterminado - desde que, é claro, ele comprove o perigo para a segurança dos passageiros. Dificilmente um passageiro terá os meios técnicos para comprovar as razões de uma mudança de percurso, e quem deverá fazr isso é a armadora caso seja acionada na Justiça. 
Na época de furacões no Caribe, por exemplo, navios costumam alterar o itinerário sempre que há perigo iminente - e os passageiros embarcam dispostos a isso. Quanto ao passeio reservado de uma empresa externa, as armadoras não se responsabilizam por não fazer parte do contrato de prestação de serviços. Nesse sentido, pode ser mais vantajoso contratar os passeios diretamente com o navio, ainda que os preços sejam comumente mais salgados. Ou comprando o cruzeiro com em uma agência de viagem, compre também os passeios, pois os preços são mais em conta do que dentro do navio, e esta estará contratando diretamente com o navio, pois faz parte das negociações entre a agência e a armadora, possibilitando então, os possíveis reembolsos.

#26 - QUARENTENA COMPULSÓRIA - Tive diagnóstico de norvírus e me proibiram de sair da cabine por três dias - pode isso?
O norovírus é um vírus muito resistente e tem rápida disseminação em locais confinados, como é o caso dos navios. Ele provoca vômito e diarreia e o contágio se dá por água contaminada, alimentos mal lavados e por superfícies infectadas. Isolar o passageiro é uma medida profilática que visa inibir eventual surto, já que o contágio ocorre com facilidade. há casos em que a justiça brasileira condenou armadoras a pagar danos morais a passageiros que forma contaminados, não foram socorridos adequadamente e não puderam usufruir da viagem. 

#27 - PREVENÇÃO CONTRA O NOROVÍRUS - Que cuidados eu preciso ter para evitar contágio com norovírus?
Beba apenas água filtrada, evite alimentos crus e frutos do mar. Se for usar banheiros coletivos, lave as mãoes e use um pedaço de papel-toalha para abrir a porta, evitando assim tocar na maçaneta. Evite também esfregar os olhos, levar a mão à boca ou ao nariz. Abuse do álcool em gel. 

#28 - INTOXICAÇÃO ALIMENTAR E RESPONSABILIDADE - Se houver intoxicação de passageiros, a companhia do cruzeiro pode ser responsabilizada?
Todos os navios são inspecionados pela Vigilância Sanitária antes de dar início à viagem. Mas é o cruzeiro que responde por alimentos e bebidas fornecidos aos passageiros. Portanto, se o caso de intoxicação for confirmado, o passageiro pode entrar com ação contra a companhia, tanto por dano material (pelos gastos hospitalares) quanto por moral (pelo abalo psicológico que a situação provocou).

 #29 - CRIANÇAS EM FRALDAS - É verdade que as crianças que usam fraldas, mesmo as do tipo impermeável, são proibidas de entrar nas piscinas em alguns navios?
É verdade, ainda que soe estranho uma armadora oferecer um serviço e restringir algo nele que é essencial. As armadoras que navegam pela costa brasileira e que praticam a proibição são a Costa, a MSC e a Royal Caribbean. A Pullman e Íbero autorizam fraldas impermeáveis. No momento da compra de um pacote, o consumidor precisa ser extremamente informado da restrição, de preferência em um documento à parte. 
É obrigação de quem vende um pacote explicitar todas as regras do serviço.

 #30 -  NAUFRÁGIO - Eu estava a bordo de um navio que naufragou - foi uma tragédia -. e agora a armadora esta querendo indenizar com um valor que é menos da metade do que eu gastei com a viagem, dos itens que eu perdi e do trauma que isso me causou. Como consigo um indenização justa.
As perdas materiais podem ser comprovadas por notas fiscais ou a Justiça poderá definir o valor com base na razoabilidade, levando em conta o que o um passageiro comumente leva para uma viagem de navio. Nem toda indenização é pecuniária: a Justiça pode determinar que a empresa deverá custear o tratamento psicológico do passageiro por exemplo. O passageiro também pode se reunir a um grupo e entrar com uma ação coletiva - se for esse o caso, é importante que haja coesão sobre os valores. Os danos morais são um dos capítulos mais polêmicos, pois trata-se de uma decisão de foro íntimo. O dano moral deve ter caráter punitivo para quem forneceu o serviço e também inibidor de novos danos. Em última instância, é um valor subjetivo e que deve ser discutido na Justiça.

#31 - MALA DANIFICADA - O que fazer se minha mala for danificada numa viagem de navio? 
Ocorrências com bagagens devem ser registradas no desembarque em formulários fornecidos pelas armadoras - elas respondem por eventuais danos causados às malas enquanto estiverem sob custódia. Fotografe a bagagem mostrando a avaria. Se deixar para depois pode ser difícil provar que a avaria ocorreu a bordo, e o setor para esses casos, como acontece com companhias aéreas.

Enfim, como sempre escrevo aqui, ainda é importante você sempre ter o apoio de um agente ou agência de viagem. Ainda que contrate apenas o serviço de consultoria. Pois são detalhes que evitam que sua viagem torne-se "férias frustadas"...

Recentemente participei de uma apresentação das novidades para a temporada 2015/2016 da MSC Cruzeiros. E nós, Agentes de Viagens, teremos acesso ao novo portal de reservas, que possibilitará que possamos ver exatamente a localização da sua cabine.

Então visite nosso escritório vamos embarcar com os pés no chão!

...próximo capítulo será sobre Locação de Carros.

Marcia de Moraes Bandeira
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segunda-feira, 6 de abril de 2015

FÉRIAS FRUSTADAS - O MELHOR DO PIOR - PARTE 2 - HOTELARIA

#16 - O SITE ERA UMA COISA, E A REALIDADE, OUTRA - Eu me hospedei em um hotel que, segundo o site, prometia que, segundo o site, prometia "sensações inesquecíveis", mas foi uma sucessão de erros; levou uma hora e meia para os pratos do almoço chegarem à mesa, não havia recreacionista nem cavalos de passeio ou esqui aquático disponível. Em suma, quase tudo o que o site dizia não estava funcionando.
Amparada pelo Código de Defesa do Consumidor, o comprador teria duas opções: ver restituído o valor pago e não usufruído, além de perdas e danos, ou, se aceitar se hospedar novamente ali, receber o serviço conforme as informações que constam no site - do contrário, pode ser configurada propaganda enganosa. O hóspede pode tentar reparação com o hotel e , se não for atendido, buscar um Juizado Especial Civil.

#17 - REMANEJAMENTO DE ÚLTIMA HORA - Fechei um pacote com uma agência que incluía um hotel perto do Central Park, mas quando cheguei lá, me encaminharam a outro hotel, que ficava longe de tudo. Pode?
Não pode. Se o consumidor definiu com a agência o hotel de sua preferência, ele só poderá ser transferido, se quisesse, para outro com localização ainda melhor. Nesse caso, agência e hotel devem solidariamente indenizar o consumidor. O reembolso não deve ser integral pois, afinal de contas, o consumidor usufruiu da hospedagem. Negociar um crédito de 50% das diárias é um valor razoável.

#18 - CANCELAMENTO - Reservei um hotel no site de uma agência de viagens online e fiz a opção de "cancelamento sem custo", que é mais cara. Dias depois, um funcionário do site me ligou dizendo que não havia lugar naquele hotel, e ofereceu um similar, porém eu declinei e pedi reembolso, mas até agora não me pagaram.
O artigo 25 do Código de Defesa do Consumidor prevê que, se o fornecedor se recusa a cumprir a oferta, o consumidor tem o direito de rescindir o contrato, receber o dinheiro de volta e ainda pedir indenização por perdas e danos. Na hora de reservar um hotel, veja se no descritivo da oferta existe o complemento "ou hotel similar". Caso tenha, você pode ser enviado para um hotel a 10 quilômetros do lugar em que você pretendia se hospedar. E nesse caso, a empresa estará resguardando porque informou a condição no momento da oferta.

#19 - CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS - Tenho um fiho com síndrome de down, e o resort onde me hospedei se recusou a recebê-lo no kid´s club.
O resort não poderia ter hesitado em receber a criança. A Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência salvaguarda os direitos de crianças com necessidades especiais. O artigo 40 da convenção define que pessoas com deficiência podem participar, em igualdade de oportunidade dos demais, de atividades recreativas, esportivas e de lazer, inclusive em empreendimentos turísticos. O que pode acontecer é o despreparo do resort de receber crianças com Down. É importante que os pais comuniquem aos monitores se a criança sofre de alguma enfermidade ou cardiopatia, já os monitores precisam falar de forma clara e pausada na hora de passar as regras das brincadeiras. Outra coisa bacana é colocar a criança para fazer dupla com outra mais velha na hora das atividades, incentivando a integração. No mais, é tratá-la como qualquer outra criança.

#20 - TELEFONEMAS NO QUARTO - Fiz uma ligação para o Brasil do meu quarto no exterior que durou meia hora. A conta deu USD 500. Pode uma ligação ser tão cara?
Ligar do quarto do hotel é sempre uma facada, e os hotéis podem cobrar o que quiser, contanto que o valor das ligações esteja visível em um informe próximo ao telefone. Lição: fique longe do telefone do hotel e opte pelo serviço de Skype, pelo Viber ou por um chip de operadoras locais que tenham plano de ligações internacionais.

#21 - DESTINO PERIGOSO - Reservei um hotel no exterior na véspera de embarcar, a cidade para onde eu ia foi bombardeada. Por receio, não viajei. Pedi para o hotel cancelar a reserva, mas me disseram que a tarifa que eu havia pago só seria reembolsada se eu cancelasse dez dias de antecedência.
No caso de um ataque terrorista a regra dos dez dias perde o valor e não tem qualquer fundamento jurídico. O hotel poderia cobrar no máximo uma multa de 10%. Caso não haja acordo e a rede de hotel tiver representação no Brasil, o consumidor pode abrir uma ação na Justiça.

#22 - SITE SOLIDÁRIO - Reservei um hotel no exterior por uma agência de viagens na internet e tive problemas com o serviço e com as condições do quarto. Entrei em contato com o site na volta, mas eles me disseram que apenas mediam o contato. É possível?
A agência deve, sim responder pelo caso. Se o hotel não tivesse representação no Brasil e a reserva tivesse sido feita diretamente com o estabelecimento, só restaria o consumidor abrir um processo no exterior, o que seria dispendioso. Mas, como houve uma intermediação de um site com sede no Brasil, que efetivou a reserva, ele passa a ser solidariamente responsável.

#23 - ASSALTARAM O COFRE - Deixei pertences de valor no cofre do hotel e sumiram todos. Posso ser indenizado?
O hotel tem o dever de indenizar o hóspede. Para se precaver, no check.in você pode solicitar uma declaração de bens e preenchê-la com os itens que guardará no cofre. Em caso de roubo, o documento serve como prova. Se o hotel não dispuser do documento, serve uma declaração de próprio punho, que deve ser assinada pelo hóspede e por alguém do hotel. Se um episódio similar ocorrer, não deixe o quarto e peça para chamar o gerente. Em último caso, acione a polícia.




Enfim, ainda é importante você sempre ter o apoio de um agente ou agência de viagem. Ainda que contrate apenas o serviço de consultoria. Pois são detalhes que evitam que sua viagem torne-se "férias frustadas"...

E se tratando de hotel, a indenização é muito mais difícil, quando a compra é feita diretamente entre consumidor X hotel. 

...próximo capítulo será sobre Cruzeiros.


TRAVEL CONSULTORIA DE VIAGENS & EVENTOS
CNPJ: 16.502.740/0001-66
Marcia de Moraes
Tel: +55 21 2261-0827


Cel: +55 21 96478-1166 - NEXTEL

sábado, 4 de abril de 2015

FÉRIAS FRUSTADAS - O MELHOR DO PIOR - PARTE 1 - AVIAÇÃO


A partir de hoje, irei postar dicas para que suas férias não sejam frustadas. Todas as postagens foram baseadas em casos reais publicados em várias edições da revista Viagem e Turismo. A partir destes casos, vocês saberão como evitar que as suas próximas férias sejam frustadas.

1- AVIAÇÃO:

#1 - SEGURANÇA EM COMPRAS PELA INTERNET - Como saber se o site em que estou comprando uma passagem é seguro?
Sites criptografados são a garantia de que se está em ambiente seguro, e isso se traduz pela sequência de letras "https" no campo em que você digitou o endereço do site - no momento de inserir os dados do seu cartão de crédito, as letras deverão estar lá. É comum também aparecer o desenho de um cadeado fechado no campo onde você digitou a URL ou na borda inferior do navegador. Certifique-se de que o navegador esteja atualizado com a última versão (os mais antigos tendem a ser vulneráveis), assim como o antivírus.

#2 - DESASTRES NATURAIS E CANCELAMENTOS - Caso eu esteja com a viagem marcada e o destino para onde vou seja acometido pela erupção de vulcão ou um terremoto, por exemplo, posso cancelar a viagem se ônus algum?
Pode. O consumidor tem o direito de escolher entre remarcar a viagem para outra data, ser reembolsado e, no caso de pacotes, usar o crédito para embarcar para algum outro destino, sem cobrança de multa.

#3 - FECHAMENTO DO ESPAÇO AÉREO - E no caso de eu estar em um destino cujo espaço aéreo foi fechado por muitos dias por causa de nevascas ou algum outro desastre natural e eu não consiga voltar, a companhia aérea deve pagar hospedagem e alimentação?
A questão é controversa. As companhias aéreas dizem que não podem arcar com o prejuízo, pois seria um caso de força maior e, portanto, excludente de responsabilidade civil. O direito vê isso de outra forma, já que eventos climáticos fazem parte dos riscos do negócio das companhias aéreas e, portanto, a empresa deve, sim, prestar auxílio aos passageiros. Caso a empresa se negue a ajudar, reúna provas como recibos de despesas e procure se há pessoas na mesma situação que você, anote e-mail, telefone, troque cartões. Na volta, você poderá abrir na Justiça uma ação coletiva contra a empresa. E torcer. A Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo (ANDEP) é uma entidade sem fins lucrativos que pode prestar auxílio sobre os seus direitos - acesse: www.andep.com.br

#4 - INTERRUPÇÃO NO MEIO DO CAMINHO - Eu estava com passagens compradas para um destino que, por acaso, estava sendo acometido por terremotos. No check.in aqui no Brasil a companhia aérea me forçou a assinar um termo que a eximiria da responsabilidade caso o voo da conexão que eu pegaria fosse cancelado. Isso é legal?
Segundo o artigo 247 do Código Brasileiro de Aeronáutica, "é nula qualquer cláusula tendente a exonerar de responsabilidade o transportador". Tampouco a empresa aérea poderia deixar de ser responsável pelos passageiros na metade do trajeto. No aeroporto de escala ou conexão, a companhia aérea deve arcar com todas as despesas decorrentes da interrupção do serviço, ainda que por motivos de força maior, como foi o caso do terremoto. Caso o passageiro tenha, por conta própria, dado sequência a viagem, é importante guardar todos os comprovantes de eventuais despesas e buscar ressarcimento com a companhia aérea. Além disso, é importante registrar o fato na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para que seja aberto um processo administrativo a fim de apurar o ocorrido e multar a empresa se constada a infração.

#5 - ANTECIPAÇÃO DE VOO SEM MOTIVO - Emiti passagens com milhas e viajei. No entanto, quando eu estava no destino, recebi um email antecipado a volta em um dia, sem justificada. Resultado: perdi uma diária de hotel e de locação de carro.
Trata-se de uma atitude arbitrária, sem justificativa plausível. A empresa deve compensar o passageiro pelas diárias não usurfriadas, mas sempre é uma possibilidade abrir um processo reivindicando danos materiais e morais. Para abrir um processo no Juizado Especial Civil, não é preciso contratar advogado e o consumidor não desembolsa nada pelas custas - a demanda do processo, nesse caso, não pode ultrapassar 20 salários mínimos, o equivalente a R$ 15.760,00. Para valores maiores, é preciso contratar um advogado.

#6 - PRETERIÇÃO DE EMBARQUE - Cheguei ao aeroporto e havia mais passageiros que assentos no meu voo, em outras palavras, deu overbooking. Quais meus direitos?
As companhias aéreas do mundo inteiro calculam que sempre existira um porcentual de passageiros que não aparecerá para embarcar, é o chamado "no-show". Por isso, algumas cias. aéreas costumam vender mais assentos que a capacidade do avião. Essa prática, quando bem administrada, não gera problemas. Mas, quando há mais passageiros que assentos, é comum a companhia ir em busca de voluntários que aceitam embarcar em outro voo ou até mesmo outro dia em troca de milhas, alimentação, hospedagem, bônus para usar na própria companhia ou, mais raro, crédito em dinheiro. Na pode ser imposto pela empresa e tudo o que for acordado deve ser documentado e assinado por ambas as partes. O que é proibido e passível de multa à companhia aérea, é a preterição de embarque, ou seja, quando o passageiro tem seu voo confirmado, não quer ou não pode viajar em outro horário e fica proibido de embarcar. Isso é uma prática ilegal, que prevê multa à companhia aérea. Procure a ANAC, caso você se veja em uma situação semelhante.

#7 - ATRASOS INJUSTIFICADO E LUCROS CESSANTES - Era pra ser um voo dos Estados Unidos para o Brasil sem escalas, mas foram tantos os contratempos e cancelamentos injustificados que levou três dias até eu conseguir pisar em casa. Sou profissional liberal, e perdi dois dias de trabalho. A companhia aérea deve me ressarcir?
Deve, mas provavelmente não o fará por livre e espontânea vontade. Além de danos morais pelo incidente, é possível pedir indenização pelos lucros cessantes, ou seja, pelos dias em que o passageiro deixou de trabalhar.

#8 - CONEXÃO CURTA COM TROCA DE AEROPORTO - Comprei uma passagem em uma agência de viagens online e um dia depois notei que precisava trocar de aeroporto para fazer a conexão. Problema: o tempo entre um voo e outro era de três horas, impossível cumprir. Para remarcar a passagem, a empresa quer cobrar multa.
O artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor dispõe sobre direito de arrependimento. Aplicada a compras virtuais, a lei dá ao comprador o prazo de até sete dias após para devolver o produto ou o serviço e ter o dinheiro reembolsado integralmente. Antes de fechar a compra, vale conferir exaustivamente os horários de conexão e as trocas de aeroportos. Caso o passageiro só se dê conta quando chegar ao destino, ainda poderá  na volta, tentar reparação com a empresa ou na Justiça. Caso opte por abrir uma ação, a Justiça poderá também considerar culpa concorrente do consumidor que, ao aceitar a passagem, assumiu o risco de fazer uma conexão tão curta. Vale lembrar que voos com três horas de conexão só se for no mesmo aeroporto.
POR ISSO QUE O AGENTE DE VIAGEM FÍSICO AINDA É INDISPENSÁVEL!

#9 - O PASSAGEIRO CHEGA MAS AS MALAS NÃO - Desembarquei de um voo, só que as minhas duas malas não. E agora, o que fazer?
Primeiro de tudo, procure um funcionário da companhia aérea, peça para preencher um Relatório de Irregularidade Bagagem (RIB) e guarde uma cópia com você. A companhia aérea deve devolver as malas em até sete dias no caso de voo nacional e até 21 dias se for um voo internacional - após esse prazo, fica configurada a perda da bagagem, e o transportador deverá indenizar o passageiro em até 14 dias. Caso a bagagem chegue em casa dias depois avariada ou contendo itens a menos, você tem sete dias para contestar no caso de voos nacionais e a té 21 dias em caso de voos internacionais - e a empresa tem até 21 dias para reparar o dano.

#10 - A COMPANHA AÉREA DEIXOU VOCÊ NA MÃO - A companhia aérea onde comprei as passagens faliu, agora o que eu faço?
Tanto no Procon quanto no Juizado Especial Civil podem ser acionados. De imediato o Procon procura interceder pedindo à Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (ABECS) que estorne no cartão de crédito dos consumidores o valor das passagens compradas diretamente com a empresa e que não foram quitados. Para quem pagou o valor integral, o jeito é entrar com processo na Justiça e aguardar. Se a passagem foi comprada por meio de uma agência ou agente de viagem, eles são responsáveis por recolar o passageiro em voo de outra companhia aérea ou cancelar a viagem com direito a reembolso integral do valor pago - a agência/agente é solidariamente responsável segundo o Código de Defesa do Consumidor. Caso muitas pessoas tenham sido lesadas, elas podem entrar com uma ação coletiva na Justiça comum, sendo que a sentença proferida pelo juiz irá atingir  todas as partes do processo.

#11 - CRIANÇAS DESACOMPANHADAS - Uma criança de 8 anos que viaja sozinha pode ser deixada desacompanhada na sala de embarque?
Não. As companhias aéreas devem destacar um funcionário para acompanhá-la durante todo o tempo entre o check.in e o embarque na porta do avião, quando então é entregue ao comissário-chefe de cabine. Ao chegar ao destino, é esse comissário responsável por entregá-la a outro funcionário, que conduzirá o menor até o saguão, entregando-o finalmente ao responsável. A lei diz que crianças entre 5 e 11 anos podem viajar sem os responsáveis desde que seja expedida uma autorização pelo Juizado de Menores. A partir dos 12 anos de idade, ela já não é mais necessária.

#12 - AIRBUS OU BOEING? EIS A QUESTÃO - Sempre voo com a mesma companhia aérea em boeings novinhos, mas última viagem me colocaram num 
Airbus antigo e achei que houvem mais turbulência. Faz sentido?
As distinções entre os aviões da Airbus e da Boeing são mínimas, e a capacidade dos dos dois desviar de áreas de turbulência, muito similar; a preferência por um fabricante ou outro é bastante subjetiva. A idade das aeronaves também é irrelevante para a segurança, desde que a empresa possua um programa de manutenção adequado.

#13 - PASSAGENS SÃO PESSOAIS E INTRANSFERÍVEIS - Comprei uma passagem aérea, mas, como não pude viajar, solicitei mudança de titularidade para outra pessoa da família. Recusaram e tive que comprar outra. Por quê?
Passagens aéreas são pessoais e intransferíveis. Trata-se uma portaria de novembro de 2000 do antigo Departamento de Aviação Civil (DAC). De acordo com a ANAC, buscou-se, com isso, inibir o surgimento de um mercado paralelo de passagens com cambistas que pudessem comprar tiquetes por preços promocionais e daí revender a terceiros com ágio. A regra está expressa no contrato de transporte aéreo, e o contrato fica no site, naquele campo em que todo consumidor é obrigado a clicar antes de efetuar o pagamento.
Ao clicarmos, mesmo que não tenhamos lido o documento, afirmamos que estamos de acordo com as disposições ali expressas.
E quando você compra com agência/agente, ao receber o eticket, todas as regras figuram no corpo do eticket.


#14 - SOBRENOME DE CASADA OU SOLTEIRA? - Comprei uma passagem aérea e coloquei meu nome de casada, mas em emu documento figura o de solteira. Vou poder embarcar?
Não. É preciso apresentar um documento idêntico ao que está impresso no bilhete. Porém, de acordo com a ANAC, se você notar a incompatibilidade dos sobrenomes antes do check-in, é possível pedir a alteração para companhia aérea mediante a apresentação da certidão de casamento. Caso não seja atendida em sua solicitação, procure a ANAC.

#15 - VISTO AMERICANO E SOBRENOMES - No meu novo passaporte consta meu sobrenome de casada, mas no visto para o Estados Unidos, no passaporte velho, está o de solteira. Posso ter problemas quando chegar ao aeroporto americano? 
Segundo o consulado americano, não é necessário fazer novo visto, bastaria viajar portando os dois passaportes, mesmo tendo sobrenomes diferentes. 
Contudo a imigração americana, poderá exigir a certidão de casamento em tradução juramentada e autenticada pelo consulado.

Enfim, ainda é importante você sempre ter o apoio de um agente ou agência de viagem. Ainda que contrate apenas o serviço de consultoria. Pois são detalhes que evitam que sua viagem torne-se "férias frustadas"...

...próximo capítulo será sobre Hotelaria.


TRAVEL CONSULTORIA DE VIAGENS & EVENTOS
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quarta-feira, 1 de abril de 2015

10 DESTINOS FORA DO LUGAR-COMUM, MAS PRONTOS PARA SURPREENDER

DESTINOS QUE VÃO DAR O QUE FALAR EM 2015

Para inspirar suas próximas férias, selecionamos dez destinos fora do lugar-comum.

Entra ano, sai ano, e os ventos da bonança continuam a soprar a favor do turismo. Em 2013, a participação do setor no PIB mundial cresceu 10% e, ao que tudo indica, voltou a fechar em alta em 2014 - efeito da recuperação de países que sofreram com as recentes crises econômicas, como os EUA e quase toda Europa,  do aumento do poder de consumo dos mercados emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China...). Estamos viajando mais, gastando mais e indo mais longe, excedendo o básico, o clássico e o obrigatório. E foi sem qualquer restrição de distância, língua, cultura, clima e preço. Que, num misto de futurologia e conhecimento de causa, a revista Viagem e Turismo indicou uma lista de dez lugares - tendência para 2015. São destinos menos previsíveis que farão a alegria dos visitantes por fatores de estabilidade política e econômica, investimento em infraestrutura e atrações turísticas, comemoração de datas históricas, inauguração de hotéis, explosão da cena gastronômica, florescimento de designers, lojas e galerias locais, revitalização de bairros e cidades, difusão de belezas nativas...Enfim, aqueles destinos dos quais sabemos pouco, mas que atiçam nossa vontade de viajar, proporcionam experiências únicas e parecem pedir para ser descobertos.

AUSTRIA

Segunda melhor cidade do mundo para ser viver, segundo o boletim anual da revista Economist, Viena e seu esplendor imperial brilham mais em 2015 com as comemorações dos 150 anos da Ringstrasse. Nesse bulevar circular, uma proeza do urbanismo do século 19, estão enfileiradas as construções mais importantes da capita austríaca, como a Ópera de Viena, o Palácio Imperial, o Parlamento, o Teatro Nacional. 


Na cidade de cafés elegantes, museus fantásticos e enorme tradição na música clássica, a infra coopera, basta ver o transporte público impecável. Uma vez lá, vença as duas horas de estrada até Graz, a segunda cidade maior cidade austríaca, onde novos restaurantes e lojas  tomaram conta dos edifícios barrocos do preservado centro histórico. 

QUANDO IR: No verão, para prestigiar os concertos e espetáculos do Festival de Salzburgo e não trincar de frio: no fim do ano; no fim do ano, apesar do frio, para ver mercados de Natal fofos e uma festa de Ano-Novo animada em Viena.

GRÉCIA

Após a grave crise política e econômica, o turismo da Grécia se recuperou com recordes sucessivos de visitantes - forma 18 milhões em 2013 e em 2014 por volta de 20,5 milhões. Os atenienses investem em restaurantes, cafés e novas lojas, dando mais charme a um destino que sobra em história (que o digam a Acrópole e seu museu), mas que não ficou refém dela - um caixote fabril modernista foi reformado para acolher o National Museum Contemporary Art, a reabrir. E sim, os penhascos as casas caiadas de Mykonos e Santorini, no Mar Egeu, não tem erro, mas convenhamos: são seis mil ilhas! Que tal conhecer Creta, Rodes, Delo...?

QUANDO IR: De abril a meados de junho e de setembro a outubro, periodos moderados de calor, preços e  muvuca de turistas.

IRLANDA

Outro destino em franca expansão - e não apenas por ter sido locação de Games of Trones - o país da cerveja Guinness, do St Patrick´s Day do trevo e dos perechauns tem em Dublin uma vibrante e dinâmica, com arquitetura georgiana, pubs centenários e o povo camarada.  No cênico itnerior do país, os 2500 quilometros da Wild Atlantic Way estão recebendo quatorze milhões de Euros em melhorias, tornando ainda mais ageradável o percuros ladeado pelas falésias de Cliffs of Moher, a cidade de Galway e os castelos de Kylemore e Blarney.

QUANDO IR: No verão, os dias são longos, o clima é gostoso e todas as atrações estão abertas - mas os preços são de alta temporada. Para pagar menos, vá no outono ou primavera.

COLÔMBIA

O país vive um momento lindo de amento na qualidade de vida e crescimento econômico na casa dos 4% ao ano. No centro de prosperidade, Bogotá celebra a hotelaria em expansão e uma cena gastronômica contagiante, que borbulha nas criações de chefs moderninhos e mesmo comidas de rua. A boa fama atravessou a Amazônia e atraiu 88 mil brasileiros ao país em 2014, 24 mil a mais que no ano anterior. Ainda que a maioria dos pacotes privilegie a capital Bogotá, a histórica Cartagena e a caribenha San Andrés, a Colômbia vale a viagem. Também na efervescente Medellin, totalmente transformada pós-Pablo Escobar, nos simpáticos hotéis fazenda das zonas de plantação de café, no belo Parque Nacional Tayona e nos recantos coloniais Villa Leywa.

QUANDO IR: Quase o ano todo - evite apenas outubro a novembro, os meses mais chuvosos.

NICARÁGUA

Assolado por um passado dramático de violência e furacões (e ainda hoje, imerso em escândalos de corrupção e fraudes eleitorais), o país reconstrói devagar sua economia e infraestrutura. Nos últimos dois anos, porém, o destino passou a ser visto como uma espécie de Costa Rica de 20 anos atrás, entrando na mira de hotéis ecochiques. Em outras palavras, vá enquanto está barato. Como a capital Manágua é meio caída, a maioria dos viajantes segue direto para Granada, cidade com casarões coloniais impecavelmente pintados em cores vivas. O roteiro continua em direção ao sul do país, onde estão a Ilha de Ometepe, cujas praias de águas claras espelham dois vulcões escaláveis; o mercado de artesanato de Masaya; e San Juan del Sur, que atrai a galera do surfe com ondas tubulares de março a novembro. De avião chega-se às Ilhas Corn, um pedaço esquecido do Caribe que sequer contava com hotéis outro dia - agora há o lindo Yemaya Island Hideway.

QUANDO IR: De dezembro a abril, com tempo quente e sem chuvas.

WASHIGNTON D.C.

Está na boca dos americanos a capital do EUA foi eleita a cidade mais cool do país, pela revista Forbes, além de ser aclamada a número 1 do mundo para se visitar em 2015, pelo Lonely Planet. A priori exageradas, as escolhas se justificam: ao contrário dos tons frios e cinzentos exibidos na série House of Cards. 

D.C. tem uma atmosfera bem urbana e cosmopolita, principalmente pelo constante entra e sai de forasteiros, de diplomatas a imigrantes, jovens em sua maioria. Chefs locais burilam novos restaurantes por toda parte, enquanto regiões ao norte da National Mall (aquela avenidona principal que culmina no Capitólio) não param de abrir bares e lojas bacanas. Neste ano, o aniversário de 150 anos da morte de Abraham Liconln promete ainda boas exposições especiais.

QUANDO IR: Março é ideal, quando florescem as cerejeiras que colorem a National Mall. Mas dá para ir o ano todo - o inverno é um pouco menos frio do que o de Nova York.

CINGAPURA

Orgulhosa de seu aeroporto hors concours, de sua frota de jumbos A380 e do skyline moderno habitado por uma comunidade multirracial, Cingapura celebra 50 anos de independência com a abertura da National Gallery, dedicada à arte asiática. 

Próspera, a cidade-estado vem colecionando atrações megalôs, com o Gardens by the Bay, um parque com jardins suspensos sobre imensas "árvores" metálicas. Ao lado, o Marina Bay Sands, é aquela trinca de prédios unidos por uma ampla cobertura, a localização nobre de uma piscina de fama mundial. Cingapura ainda tem a segunda maior roda gigante do planeta, realizou o primeiro GP mundial noturno da história da F1, e é um reputado polo de comida de rua, embora sobrem restaurantes grifados trazidos pela nova safra de hotéis de luxo.

QUANDO IR: Faz um calor abafado o ano todo - evite o período chuvoso de novembro a janeiro.

MARROCOS

Sem desmerecer Marrakech, Meknes e Rabat, Fez é o nome da vez. Nas ruas ziguezagueantes da mais medieval das cidades árabes, capital do Marrocos durante 400 anos, u msopro de modernidade vem chegando de carona nos novos hotéis, cafés e restaurantes. Comodidade nada desprezível, desde dezembro de 2014, a Royal Air Maroc voa direto de São Pauloa Casablanca, hoje com três frequências semanais.

QUANDO IR: De março a maio, época de sol sem calorão.

MIANMAR

Depois do fim da ditadura militar em 2011, Mianmar abriu os braços para o turismo, modernizando estradas e hotéis. Para o bem e para o mal, a globalização, no entanto, ainda engatinha no país, onde o acesso à internet ainda é sofrido e cerca de 100 grupos vivem e se vestem como no passado. Os encantos surgem nas 2 mil pagodas douradas de Bagan, nos templos e monastérios de Mandalay e nas vilas flutantes do Lago Inle.

QUANDO IR: De novembro a fevereiro, quando chove menos.

SRI LANKA

Recuperado do tsunami de 2004, o país virou uma nova promessa da Ásia depois de 2009, quando deu fim a guerra civil de 20 anos. Ao sul da Índia, essa ilhona contornada por 1,5 mil quilômetros de praias idílicas reúne parques nacionais habitados por elefantes, montanhas cobertas por folhas de chá, sítios arqueológicos e templos budistas entre os mais antigos do mundo.


QUANDO IR: De dezembro a março, com temperaturas mais amenas.


Vale a pena conferir, pois a parte aérea é bem servida com vôos diretos ou com apenas 1 conexão.
Preços bem flexível na hospedagem.

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